terça-feira, 8 de setembro de 2009

WWF ofende, erra no diagnóstico mas a midia se cala.

Um anúncio da WWF, feito pela brasileira DM9, causou repúdio nos EUA e no Brasil. O vídeo mostra vários aviões caindo no sul da ilha de Manhattan (NY), no mesmo local onde ocorreram os atentados de 11 de setembro de 2001. Ao relacionar o atentado de 11 de setembro de 2001 com o tsunami e extrair a consequencia de que a agressao ao planeta tem efeitos maiores que um atentado terrorista, o que implica em minimizar a dor do povo americano com o atentado, a DM9/WWF cometeram ofensa ao sentimento de um povo e um erro de diagnostico. O tsunami é resultado de choque de camadas que provocam abalos sísmicos. nada a ver com agressão ao meio ambiente.

A mídia tem suas curiosidades.

O comum das pessoas dá por certo que um dos interesses dos órgãos de comunicação é a matéria sensacional. De vez em quando, entretanto, a mídia faz um silêncio absoluto, ou quase tanto, a respeito de determinado assunto que se julgaria próprio a preencher essa sua busca por temas de grande impacto. É o caso do tema que comento agora.

11 de setembro e tsunami

Analise a foto que está acima! Um esquadrão de aviões civis de passageiros mergulha sobre Manhattan – onde ainda se vêem as Torres Gêmeas – e está a ponto de colidir com a imensa massa de edifícios. À direita uma frase: O tsunami matou cem vezes mais pessoas do que o 11 de setembro. Abaixo outra frase complementa: O planeta é brutalmente poderoso; preserve-o.Conforme a propaganda acima, o tsunami seria um super 11 de setembro, com cem vezes mais vítimas, provocado pela incúria e pela agressão dos seres humanos ao planeta Terra, tornando-se, pois, imperioso preservá-lo conforme a agenda ambientalista.

Repúdio generalizado.

A exploração da tragédia do 11 de setembro causou compreensível comoção nos Estados Unidos. Comoção que chegou ao repúdio quase generalizado, se se levar em consideração que a tragédia do 11 de setembro não foi fruto do acaso e do infortúnio, mas de um ataque premeditado e brutal, inspirado pela ideologia islamo-fascista que hoje inspira diversos grupos terroristas e tem acolhida em alguns regimes políticos. A campanha publicitária, da qual faz parte também um vídeo (inscrito no Festival de Cannes), foi elaborada pela conhecida agência de publicidade DDB Brasil, a pedido da famosa ONG ambientalista WWF Brasil.Ela se destinava, pois, a ser veiculada em nosso país, o qual vai ganhando explicável destaque internacional no quesito ambiental, por causa da Amazônia e, sobretudo, no momento em que a Senadora Marina Silva, há pouco saída do PT, se tornou a nova vedette política, como potencial candidata à Presidência, trazendo para o centro do debate a chamada agenda ambientalista. Pela enorme repercussão negativa causada pela propaganda na Internet, especialmente entre os especialistas de marketing; pelo grande estardalhaço causado nos Estados Unidos, em que a matéria foi parar nos noticiários de todas as TVs, e em importantes jornais; por ser uma publicidade elaborada por uma agência de propaganda no Brasil e para uma ONG também no Brasil, para aqui ser veiculada, nada mais natural que todo este assunto tivesse obtido grande repercussão na mídia nacional. Curiosamente, assim não se deu, o que não deixa de causar estranheza.

Ofensivo e de mau gosto

O anúncio, foi classificado como “absolutamente horrendo e desprezível” por um dos mais importantes nomes da criação publicitária, Mark Wnek, presidente da conhecida agência Lowe, de Nova York. E o apresentador Keith Olbermann da MSNBC, no programa “Countdown”, colocou a equipe da DDB Brasil na lista das piores pessoas do mundo.A indignação com a peça publicitária fez com que a WWF internacional tentasse desvincular-se de sua filial brasileira, classificando o anúncio de “ofensivo e de mau gosto” e afirmando que o mesmo “jamais deveria ter visto a luz do dia”.Por fim, a própria WWF Brasil conjuntamente com a DDB Brasil manifestaram, em comunicado conjunto, seu pesar pelo lamentável incidente, atribuindo-o à inexperiência de alguns profissionais envolvidos: “WWF Brasil e DDB Brasil reafirmam que tal anúncio jamais deveria ter sido criado, aprovado ou veiculado. E lamentam o ocorrido, reiterando pedido de desculpas a todos os que se sentiram ofendidos”.

Além de brutal, fraudulento

A exploração emocional da crueldade do atentado terrorista do 11 de setembro causou, como vimos, repúdio generalizado nos Estados Unidos. Há outro aspecto, entretanto, que parece de grande importância e de maior gravidade e que, a meu ver, não foi suficientemente ressaltado.Conforme a peça publicitária em questão, o tsunami seria uma reação brutal do planeta, em face das contínuas agressões do homem civilizado.Ora, o tsunami nada tem a ver com eventuais e alegadas agressões feitas pelo homem ao meio ambiente. O que levou Ken Wheaton a afirmar, no artigo publicado no site da Ad Age (1.set.2009), a “bíblia” da publicidade: “Isso mostra que os criadores são também cientificamente ignorantes: afinal, tsunamis nada têm a ver com preservação ou conservação. São tipicamente causados por abalos sísmicos ou outras forças geológicas, que, pelo que verificamos, não são afetados pela extinção animal, pelo desmatamento ou pelo aquecimento global”.A referida propaganda tenta, pois, convencer o público das imperiosas necessidades da agenda ambiental através de uma comparação fraudulenta!

Ambientalismo apocalíptico

Aqui está, a meu ver, o nervo da questão: o ambientalismo não hesita em recorrer ao impacto emocional mais cruel, e até à fraude, para inocular na opinião pública seus “argumentos” e “conclusões”.Por métodos não racionais e inescrupulosos artifícios de propaganda , o ambientalismo apocalíptico sugestiona o público, impingindo-lhe como evidente, como um “fato” que entra pelos olhos, o que não passa de uma ficção. No passo seguinte, convence suas vítimas a aceitar como necessárias mudanças civilizacionais.Deste modo o ambientalismo, a denominada revolução verde – como, aliás, muitos movimentos revolucionários – arromba as consciências, fazendo-as aceitar falsas soluções, para problemas inexistentes.Por este motivo o influente Bjorn Lomborg, o dinamarquês de 43 anos autor de O Ambientalista Cético, afirmou em conferência proferida em São Paulo que os ambientalistas fazem com a Humanidade o que faria um criminoso que colocasse um revólver na cabeça de sua vítima e lhe exigisse tomar uma decisão imediata. É difícil imaginar, dizia ele, que tal decisão fosse ponderada e racional.Fácil é compreender que, diante deste terrorismo publicitário – e a propaganda acima é um exemplo acabado disso – cientistas de boa fé, experientes e com muitos títulos acadêmicos, encontrem por vezes dificuldade em dissipar os exageros e as mentiras do catastrofistas ambientais. Os primeiros apresentam fatos, argumentos lógicos, demonstrações; os segundos manipulam medos recorrendo a inescrupulosos artifícios de propaganda.

Fraude isolada?

Compreendo bem que alguém objete ser exagerado tirar todas estas conclusões apenas de uma propaganda, realmente fraudulenta, mas única.Em matéria de fraude ambientalista, esta propaganda, infelizmente, não é um caso isolado.
conferir em; http://radardamidia.blogspot.com/

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

ADPF sobre sistema de cotas na UnB.
Toda ADPF terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público. Neste sentido a ADPF ajuizada alega que o sistema de cotas da UnB pode agravar o preconceito racial, uma vez que institui a consciência estatal da raça, promove ofensa arbitrária ao princípio da igualdade, gera discriminação reversa em relação aos brancos pobres, além de favorecer a classe média negra. Indaga a respeito da constitucionalidade dos critérios utilizados pela comissão designada pelo CESPE para definir a “raça” do candidato, afirmando que saber quem é ou não negro vai muito além do fenótipo. Na inicial, é frisado que, nos últimos 30 anos, estabeleceu-se um consenso entre os geneticistas segundo o qual os seres humanos são todos iguais e que as características fenotípicas representam apenas 0,035% do genoma humano. Aponta como perigosa a importação de modelos como o de Ruanda e o dos Estados Unidos da América. Conclui que as cotas raciais instituídas pela UnB violam o princípio constitucional da proporcionalidade, por ofensa ao subprincípio da adequação, no que concerne à utilização da raça como critério diferenciador de direitos entre indivíduos, uma vez que é a pobreza que impede o acesso ao ensino superior. Sugere que um modelo que levasse em conta a renda em vez da cor da pele seria menos lesivo aos direitos fundamentais e também atingiria a finalidade pretendida de integrar os negros.
Com a morte de Menezes Direito, ministro do Supremo Tribunal Federal, cabe a Lula indicar o substituto. O seu preferido é o atual advogado geral da União, José Antônio Dias Toffoli, de 42 anos. Não está claro se Toffoli está preparado para o cargo. Por quê? Porque ele foi reprovado duas vezes em concursos públicos para juiz de primeiro grau em São Paulo. Ele já esteve antes no governo, a primeira vez servindo a José Dirceu, na Casa Civil. Entre aquela experiência e a AGU, voltou à advocacia privada. Toffoli foi reprovado no 165º e no 166º concursos para juiz de primeiro grau em São Paulo, nos anos de 1994 e 1995, respectivamente. Nas duas vezes, bombou na primeira fase do concurso, naquela de Conhecimentos Gerais e noções básicas, muito básicas, de direito. Tempo para estudar não lhe faltou. Formado 1990. E o que se exige de um ministro do Supremo? Notório saber jurídico. A rigor, qualquer um pode ser ministro. Goste-se ou não dos concursos, o fato é que são reconhecidos pela Justiça como um dos critérios de acesso para grupo tão seleto. E Toffoli levou pau duas vezes. Toffoli não passou nas provas de Conhecimentos Gerais. Sem ser bom o bastante para a primeira instância, Toffoli quer logo a última instância? É preciso mais prudência e menos vaidade. Para se ter uma idéia: a OAB exclui de sua lista de indicações para a formação do quinto constitucional profissionais que tenham sido reprovados nesses concursos. Acreditam que a reprovação é evidência de falta o “notório saber jurídico”. A questão óbvia que se coloca é esta: alguém reprovado no concurso para juiz de primeira instância vai se tornar logo desembargador? E há o aspecto político. Vamos ver.
George W. Bush em 2007, então presidente dos EUA, indicou Harriet Miers, 60 anos, para a Suprema Corte. Ela não era, assim, um Toffoli, reprovado em dois concursos. Formada em matemática e direito, era conselheira jurídica da Casa Branca, chefiava um escritório de advocacia de 400 pessoas e era tida como uma das profissionais mais influentes do país em sua área. Só que havia um problema: em 1994, enquanto Toffoli era advogado de Lula aqui, Harriet era advogada de Bush, então governador do Texas. A grita nos EUA foi tal, que o presidente americano foi obrigado a retirar a sua indicação. Como as coisas por lá funcionam de outro modo, Harriet pediu demissão. A imprensa não perdoou: considerou simplesmente inaceitável, embora não fosse ilegal, que uma ex-advogada do presidente fosse parar na Suprema Corte.Cotado para assumir a vaga no Supremo Tribunal Federal, José Antônio Toffoli aparece como defensor do deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP) em uma ação contra um colega do governo. Como Advogado-Geral da União, Toffoli não pode advogar contra integrantes do governo federal. Como AGU está exclusivamente legitimado para o exercício da advocacia vinculada à função que exerça, durante o período da investidura. Desde 1995, Chinaglia questiona na Justiça acordo que permitiu ao INSS saldar uma dívida bilionária com o Banco do Brasil a um valor menor que o débito. Entre os réus da ação está o ministro Reinhold Stephanes (Agricultura) que respondia pela Previdência no governo Fernando Henrique Cardoso e avalizou o acordo. A AGU informou que Toffoli deixou de atuar nessa e em outras ações desde 2003, quando passou a integrar o governo federal. Antes de assumir a AGU, Toffoli foi subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil.Contudo, o nome dele ainda está nos cadastros do Tribunal Regional Federal e do STF como advogado de Chinaglia. Segundo o TRF, o nome do advogado sai automaticamente do sistema quando há renúncia ou indicação de outro profissional para atuar num processo. Se não houve renúncia Toffoli violou o artigo 29 do Estatuto da OAB que trata da incompatibilidade ou proibição total de exercer atividade diferente da que foi investido.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Incra denuncia venda de lotes em assentamentos:
http://www.pecuaria.com.br/info.php?ver=3226 .

Assentados do MST são suspeitos de vender terras: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/05/04/assentados-do-mst-sao-suspeitos-de-vender-terras-755678356.asp

Aquecimento global ou câmbio climático causado pelo homem: “céticos” 13 x IPCC 1:
http://epw.senate.gov/public/index.cfm?FuseAction=Files.View&FileStore_id=83947f5d-d84a-4a84-ad5d-6e2d71db52d9