quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Fraude, aquecimento global e opinião pública.

O aquecimento global é a “maior e mais bem sucedida fraude pseudocientífica que eu já vi em minha longa vida de físico”[1].
Muitas das pesquisas que dão sustentação aos relatórios emitidos pelo IPCC não passam de especulação sem base científica. Os cientistas que conduzem esses estudos manipularam dados para amparar suas conclusões. O primeiro abalo na doutrina do aquecimento global se deu no fim de2009. Um grupo de hackers capturou e divulgou mais de 1 000 e-mails trocados entre cientistas ligados à Universidade de East Anglia, na Inglaterra, o principal centro mundial de climatologia[2]. Fraudes na área da medicina também são conhecidas[3]. Pesquisa na internet revela existência de fraudes praticamente em todas as áreas. As razões para a fraude são várias: simpatias e/ou antipatias por razões ideológicas, ambição por prestígio na comunidade científica ou compra de um determinado resultado feito por quem financia o projeto. O homem cauteloso não confia no primeiro resultado. A ciência e o cientista já não transmitem confiança. A ética é um valor que foi expulsa destas relações. Esta afirmação que é real para as ciências ditas exatas (e que podem ser demonstradas em laboratórios) se torna mais premente e plausível quando o resultado científico se deduz das Ciências Humanas.
Neste sentido não foi convincente nenhuma das interpretações extraídas do resultado das ultimas eleições presidenciais. Os cientistas políticos de plantão estão “contaminados” pela ideologia dominante ou pelo capital que os financia.
Procurando análise mais convincente para justificar o comportamento do eleitorado, me deparei com o artigo “Insurreição eleitoral” Publicado na Folha de S. Paulo, dia 28/10/10[4], de D Bertrand de Orleans e Bragança. Dele extraio algumas reflexões.
Primeiramente se identifica uma larga faixa da opinião publica que reescreveu o roteiro do pleito eleitoral. O debate sobre problemas nacionais se desenrolou sem idéias, princípios e valores, no primeiro turno. O teatro eleitoral se organizava para esconder o que verdadeiramente estava em discussão. A opinião publica queria um debate de idéias e valores, mas os atores no palco discutiam outros temas. “A falta de autenticidade somou-se à falta de representatividade dos principais candidatos – todos eles de esquerda – deixando o amplo setor conservador do eleitorado sem legítimo porta-voz”, diz D. Bertrand. Este setor conservador definiu a agenda de debates do segundo turno. O Brasil oficial, produto da mídia e do marketing do governo, onde está presente setores de esquerda, acreditou que a Nação se cinge à visão dessa minoria frenética e aparatosa, mas superficial. Ignorou os brasileiros, silenciados nos seus anelos mais autênticos – particularmente nos morais e religiosos – que se moviam e preparavam uma “vingança”. Temas como o aborto e o PNDH-3 foram impostos ao debate por essa fatia da opinião conservadora. No texto do PNDH-3 se vislumbra o gérmen da perseguição religiosa, ao pretenderem subverter os fundamentos cristãos que ainda pautam a sociedade e tutelar sectariamente os indivíduos. Ficou uma lição para as tubas da publicidade com a evidência do grave divórcio que se vai estabelecendo entre o Brasil oficial e o Brasil profundo e real. Sinal inequívoco da crescente fraqueza desse Brasil de superfície, que tenta relegar ao anonimato o Brasil autêntico, o qual se quer manter fiel a si mesmo, às suas tradições, ao seu modo de pensar e de viver.
Em Campos dos Goytacazes ficou visível a vitória do setor conservador e a fisionomia deste Brasil profundo. A maioria conservadora é refratária à propaganda de esquerda.
[1] Conferir em: http://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com/
[2] Conferir em: http://veja.abril.com.br/240210/dogma-derrete-antes-geleiras-p-094.shtml
[3] Conferir em: http://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/vol29/n1/28.html
[4] Conferir em: http://www.ipco.org.br/home/noticias/insurreicao-eleitoral#more-5540

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